terça-feira, 18 de março de 2008
Ida ao Cinema
Esta visita estava planificada para o mês de Dezembro, mas por motivos a que somos alheios ficou adiada e resolvemos concretiza-la nesta data.
Fomos ao cinema e assistimos à estreia do filme "Winx".
Algumas crianças nunca tinham ido ao shopping, e muito menos ao cinema, pelo que adoraram a novidade.
Depois do almoço, que aconteceu ainda no interior do shopping, fomos explorar o parque contíguo ao mesmo. As crianças divertiram-se imenso.
quinta-feira, 13 de março de 2008
A Semana da Leitura
Todos estes preparativos excederam a nossa expectativa inicial. Então resolvemos sonhar mais alto e pensamos em levar este nosso pequeno grupo de teatro pelas restantes escolas do nosso Agrupamento.
Natação
A concretização desta actividade, só foi possível devido à iniciativa dos Professores que leccionam a disciplina de Actividade Física e disponibilidade dos Professores titulares de turma, Educadora de Infância e Professora do Ensino Especial, que apoiam esta iniciativa fora do seu horário lectivo, auxiliando os alunos menos autónomos.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Comemoração do Dia de S. Valentim na aula de Inglês
Roses are red,
Violets are blue,
Sugar is sweet,
So are you
Bears love honey,
Flowers love dew,
Bankers love money,
And I love you.
No final, os alunos do 1º e 2º ano ofereceram os postais aos pais e os alunos do 3º e 4º ano preferiram trocar entre si dentro da sala de aula,
Foi um dia diferente, vivido com muito empenho e entusiasmo por parte dos alunos.
quarta-feira, 5 de março de 2008
A Visita à Biblioteca Municipal de Amarante
Esta visita foi uma das várias actividades programadas para a semana da leitura que decorre de 03 a 07 de Março.
A visita correu bem, e cumprimos os objectivos a que nos propusemos.
Como somos uma escola “verdadeiramente inclusiva” e não só integradora, os nossos alunos com necessidades educativas especiais, participam em todas estas actividades.
Mas infelizmente a nossa sociedade não é uma sociedade inclusiva, ainda há espaços públicos com construções recentes, que vedam o acesso às pessoas que se movem em cadeira de rodas.
Exemplo disso é a nossa Biblioteca Municipal que embora tenha um elevador para permitir o acesso de deficientes motores e não só, este encontra-se avariado, e não é um caso pontual, pois esta não foi a primeira vez que nos confrontamos com tal situação.
As fotografias mostram os nossos serviços públicos inclusivos...
terça-feira, 4 de março de 2008
ZÉ GAIO
Esta é a história de José Ribeiro relatada pela Professora Conceição Almeida Coelho que foi durante muitos anos professora desta escola.
Este homem a quem todos chamavam Zé Gaio, à excepção da Professora Conceição que sempre o tratou por Sr. José Ribeiro e a quem ele carinhosamente apelidava de “ menina princesa”, não teve uma vida fácil.
Como não tinha casa, comia em casa das pessoas da aldeia e como forma de pagamento, ajudava-as indo buscar lenha, munha, folhas e frutos selvagens que serviam para fazer compotas.
Zé Gaio era presença habitual em casa dos pais da Professora Conceição a quem esta lhe contava imensas histórias.
Certo dia, numa dessas visitas notaram que estava cabisbaixo o que não era costume, estava doente!
Durante uma semana ninguém soube dele, tinha desaparecido, e um grupo de homens, alguns avós e bisavós dos nossos alunos resolveram ir à sua procura. Qual não foi o espanto de todos aqueles homens ao depararem-se com ele a dormir no Penedo do Corvo, numa toca que tinha sido abrigo de uma raposa.
Nessa mesma toca encontraram alguns cobertores, alguma comida e assim ficaram a saber que aquela era a sua casa, onde viveu mais de vinte anos.
Estes homens levaram-no para o Hospital, mas ficaram muito preocupados e revoltados com toda esta situação.
Como não eram homens de ficar de braços cruzados, resolveram agir. Para tal um desses Senhores, o Sr. Guedes, digo Senhores, porque o são verdadeiramente, foi falar com sua mãe, senhora generosa, proprietária de vários terrenos, para a cedência de uma parcela que serviria para a construção de uma casa para Zé Gaio.
A senhora cedeu o terreno perto do lugar do “Queimadouras (Alto do Seabra)“ e com a colaboração de todos construíram um verdadeiro lar para o Zé. Inicialmente não tinha cozinha mas, rapidamente construíram uma, na qual ele cozinhava e secava a roupa ao lume.
A limpeza deste novo lar era feita pelas mulheres da aldeia que se revezavam. Aí viveu muito anos até que já velhinho adoeceu e morreu, nesse dia a “menina princesa”, então com 19 anos chorou muito, pois tinha um carinho especial por ele.
Quantos Zés existirão neste País a viver, não em Penedos, mas sabemos lá onde, sem qualquer tipo de abrigo e nós sociedade, o que fazemos?
A nossa homenagem aos homens e mulheres que se preocuparam com este Zé que sendo de ”ninguém”, foi de toda esta gente de Vilarinho.